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sábado, 25 de maio de 2013

A história das história!


Bem sei que certos dados históricos só devem ser analisados passados 50 anos, e o certo é que ainda não passaram 50 anos sobre o 25 de Abril. Porém, era conveniente olhar para a história e tentar pelo menos não cometer alguns dos erros que entram pelos olhos dentro da população. 

Os grandes obreiros do 25 de Abril de 1974 foram os militares, que de certa forma, certa ou errada, aquilo que vivi, pois é desse ponto de vista, é que o pessoal estava a começar a ficar farto de comissões no ultramar, se bem que essas mesmas comissões dessem algum rendimento para o oficial poder constituir família e comprar uma casa, coisa que a maior parte da população ainda não se podia dar a esse luxo. Porém, e em todas as histórias existe um porém, a maior parte da população do continente vivia mal, com ordenados baixos sendo muitas vezes levados a viver nos subúrbios da cidade, onde as rendas das casas eram ligeiramente mais baixos, dando de certa forma margem para poder adquirir os bilhetes de transporte.


À época, ainda estudante, observava-se o «medo», medo de não conseguir arranjar trabalho, pois que o mercado de trabalho estava mal, a existência de casa para alugar era já uma realidade, tanto que apareceu o J. Pimenta com o seu empreendimento imobiliário.


Com o êxodo das colónias, a população do continente disparou subitamente, famílias inteiras foram deslocadas, e o mercado habitacional tornou-se uma forma rápida de fazer dinheiro, com uma situação nova, o «trespasse da chave», pedia-se 50,000$00 pela chave da casa, enquanto que a renda podia ser de 5,000$00 ou 10.000$00 por mês,

O súbito aumento da população levou a que como é lógico, que todos os que eram funcionários da função pública tivessem que ser integrados forçosamente, daí que tenha existido uma explosão de lugares de quadro na Função Pública. Às tantas, existiam bastante mais funcionários públicos do que era necessário, Além disso, e tendo em consideração que a situação vivida por muitas destas pessoas ter vivido em zonas de guerra e nos trópicos. Porém, os nossos políticos não olharam na altura a esse incremento súbito de população, e esqueceram-se de prevenir o futuro. As previsões sempre foram de muita curta duração, faz-se assim e «depois logo se vê». Quando o actual Presidente da Republica foi primeiro ministro, olhou para os mapas de pessoal e o que viu, um número muito significativo de funcionários muito perto dos 55 anos, e que talvez se pudessem aposentar imediatamente, podendo pagar as quotas que faltavam à CGA. Houve bastantes funcionários que aproveitaram essa benesse, outros que aguentaram mais um ou dois anos até chegar aos 60 e pediram a aposentação, e houve ainda outros que devido a doenças prolongadas nunca chegaram à aposentação. Ainda de acordo com um despacho do primeiro ministro na altura, só poderia entrar um funcionário se dois saíssem. Ora, se isto foi uma solução na altura, também não olhar para o futuro. O Funcionário Público não é aquele gajo que não faz nada. Até faz e se calhar faz mais do que pensam. Se o cidadão comum vai a uma repartição e não o atendem, reclama que demorou muito tempo a atender, porém, se olhar para o número de secretárias vazias, talvez possa começar a fazer uma ideia, do que é não ser atendido por falta de pessoal. Pois, se se reduz pessoal os diversos serviços deixam de funcionar, já que não é só ter computadores e internet e intranet que se conseguem resolver os problemas.

O fazer de conta que a história não existe, é como atirar uma pedra para cima da nossa cabeça e esperar que por sorte ela caia ao lado. Quase de certeza que se não nos mexermos ela nos acerta em cheio na cabeça.

Neste vaivéns da política, e da política saí 2 entra 1 é lógico que irá existir défice, défice em várias áreas. Não existem verbas para o subsídio de nascimento, para o pessoal da função pública que tem ordenados acima dos 700,00 €, não faz mal, corta-se e não se repõe. Porém, este cortar aqui e cortar ali, leva os casais a retraírem-se de ter filhos, pois que um filho, quer com ajuda do estado quer sem ela custa a educar e a criar.

Nas classes mais baixas a proliferação dos filhos existem, e nalguns casos em plena adolescência. A natalidade tem sobe e desce ao longo dos anos e das décadas, em décadas mais «ricas», é lógico que as famílias irão ter mais filhos, pois que os podem efectivamente ter. Por outro lado, quando o Estado aperta com todo o contribuinte, chupando-o tudo aquilo que ele tem disponível então não fica espaço para se poder educar uma criança.

Será que o governo espera que todo o mundo fique estático e parado à espera de um provável milagre económico. Vejamos, o buraco existente hoje foi provocado por quem. Vem do tempo de X, vem do tempo Y, e daqui a pouco terá certamente sido D. Afonso Henriques, que resolveu rebelar-se contra a mãe, e assumir o Condado.

Vejamos o buraco foi provado por um banco, o qual o estado já vendeu, porém ficou com o produto tóxico, o qual é impossível parar, se não forem à raiz do problema, mas isso é outro problema, ninguém consegue perceber o sorvedoro que esse banco é. O buraco, dizem que contínua, este governo fala de 4 milhões, mas antes de ser governo já falava dos 4 milhões. Ora não foi a função pública que ficou com as carreiras congeladas há muito tempo. Que viu o seu vencimento ser reduzido em 3,5% o equivalente a cerca de 150,00 €, que já leva corte e mais corte, que vê um vencimento cada vez mais reduzido, olhando para o futuro sem quaisquer perspectivas.

Na realidade, na Função Pública trabalham pessoas que já tem por detrás uma carreira com desconstos, os quais nem sequer podem ser faladas, para adita aposentação aos 65 anos. Então se um sujeito qualquer tiver começado a trabalhar no privado, feito descontos para o privado durante esses dez anos, e depois entra na função pública, e ao fim de 28 anos a trabalhar para o estado, vem lhe dizer, «é pá, tem paciência, mas aquilo que descontaste para o sítio tal, não vale nada, só vais ter isto, menos X/, porque nós estoirámos o dinheiro que descontaste a fazer PPP's, a pagar Rendas a esta empresa, e a pagar os juros dos empréstimos que fizemos para as auto-estradas necessárias para as acessibilidades, pois que o Campeonato da Europa de Futebol não se faz sem auto-estradas.

Esta é a história de uma história, e é a visão de um cidadão comum, que já se arrepia do que irá ouvir a seguir. Já que o seu olhar pode ver numa rua bem movimentada de Tavira, que algumas lojas tinham desaparecido. A loja de Fotografia e reportagens de casamentos e baptizados fechou as portas e transformou-se em venda de imóveis. O Supermercado da Fruta na mesma rua está para obras, resta saber que tipo de loja irá existir. A loja da esquina que dá para o largo, está para «Aluga-se», a Livraria desapareceu, e mais uma série delas estão às moscas.

No meio disto, pergunto-me, para quê sacrificar os portugueses, quando as lojas fecham, porque não tem clientes, e os clientes não vão porque estão a ser completamente espoliados daquilo que ganham.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Se não tem préstimo para quê guardar?

Quando o país teve eleições antecipadas foi porque o governo anterior tinha cometido asneiras de tal forma, que não existia senão atirá-lo para o caixote do lixo, daí que o país tenha ido a eleições, e tenha escolhido o pessoal do outro lado da barricada. Se olharmos para o eleitorado, existiu eleitorado que nem sequer lá pôs os pés, por várias razões, porque todo o pessoal que chega ao governo, faz trinta por uma linha, não olha para o que se passa, pois que só vê ali mesmo ao pé da porta.

Pessoalmente não acredito que um governante não olhe para o que se passa na sua rua e na rua adiante onde mora. Bolas as lojas devem ter fechado, a frequência do café onde vai beber a bica deve ter caído a pique. Então porque é que os governantes não vêm isso.

Ignoro, mas não ignoro é que o país virou para o PSD porque estava farto do PS, ou melhor dizendo, do Engenheiro Sócrates. Virou para o PSD para fugir a outro lado, porém, quando o eleitor vota em determinado partido, está a votar em algo que não sabe o que terá pela frente. Tivesse o Primeiro Ministro dito que ia escolher o actual Ministro das Finanças, que, creio bem que muita gente, teriado votado para outro lado, talvez inclusivé mais à esquerda. Isto, o português não é nem burro, nem estúpido.

A meditação faz muito bem e relaxa a mente e os nervos, porém, em meditações já esteve o país em demasia, já existiram demasiados tempos de meditação. E sempre é preferível alguma bagunça, do que dar cabo de um país, que daqui a uns cem anos, é bem capaz de estar integrado numa das várias províncias espanholas.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

E-mail com suposta mensagem de voz no Facebook é vírus e rouba dados | Multimedia : www | Diário Digital

E-mail com suposta mensagem de voz no Facebook é vírus e rouba dados | Multimedia : www | Diário Digital

Ancient water could hold clues to life on Earth and Mars

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Quem será o Português que se vai inscrever.....

Ancient water could hold clues to life on Earth and Mars

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Quem será o Português que se vai inscrever.....

O grande erro dos nossos políticos

O grande erro dos nossos políticos tanto faz eles serem da esquerda, direita ou centro, é que o país viveu uma explosão populacional em 1975/76 com a descolonização, e a entrada de milhares de pessoas da ex-colónias. Falemos claro, os «retornados» vieram trazer sangue novo, pessoas novas, mas também outro tipo de encargos.

Foi fácil integrar socialmente estas pessoas, porém, não foi tão fácil assim, olhar para o futuro, e chegar à decisão do tempo em que o nosso actual Presidente decidiu que por cada dois funcionários públicos que saissem só entraria um. Logo aí, começa sem dúvida o défice da Caixa Geral de Aposentações.

Anos mais tarde, é dado a hipótese ao Funcionário da FP que quando está a recibos verdes ou contratados possa descontar ou para a Segurança Social ou para a Caixa Geral de Aposentações. Como na maioria dos casos o contrato de trabalho até é a prazo, e após esse período o dito funcionário do estado até pode arranjar algo melhor, então mal por mal, a Segurança Social até é preferível. Porém, a nível político esqueceram-se que o sistema é um sistema em pirâmide, tem que existir entradas, senão não podem haver saídas. Isto é, a CGA não é nenhuma bolha financeira, porém o próprio estado, começou a fazer dela uma espécie de bolha, que rebenta um dia destes.

Esqueceram-se que as pessoas que vieram das ex-colónias, já há muito que deixaram o sistema, muitas até já faleceram, outras continuam a receber a sua aposentação e que muitas delas até pagaram à CGA para se poderem aposentar mais cedo.

Façam bem as contas, e olhem para a história, a coisa não é tão negra como os nossos políticos andam a fazer crer, porém existem uns que pensam que chupando o tutano dos ossos ao pessoal, conseguem encher os cofres do Estado para pagar juros altos, e a prazos curtos.

domingo, 12 de maio de 2013

Cinco doenças psiquiátricas partilham problema em vários genes defeituosos | iOnline

Cinco doenças psiquiátricas partilham problema em vários genes defeituosos | iOnline

Plantas e Flores





Esta desconheço o que é, talvez por aí alguém me saiba dizer como ela se chama?



 Tratam-se de Malvas bravias, que todos os anos nascem.





Rosa Vermelha.



Rosa rosa.




Sardinheiras, muito boas para afastar a mosquitagem da casa.

Salpicos: RESILIÊNCIA: COMO AGUENTAR O BARCO?

Salpicos: RESILIÊNCIA: COMO AGUENTAR O BARCO?: A crise e o desemprego têm servido de mote a algumas das nossas publicações nos últimos tempos. Numa altura em que o país atravessa uma ...

sábado, 11 de maio de 2013

As ditaduras tem um tempo de vida mais ou menos longo, mas acabam.

Até hoje e pelos exemplos da história começamos a perceber que as ditaduras podem ter um tempo longo, mas que mais ou menos rapidamente desaparecem, diluindo-se em algo que «democrático», através do voto popular.

Já tenho advogado com os meus botões, que o país precisava de um Rei, seja ele por via eleitoral, seja ele por via sanguínea. É que o que o cidadão desconta dos seus impostos, talvez fosse preferível ter um rei, do que o grande número de pessoas agregadas a funções de consultadoria de cada vez que se elege um Presidente. Um REI pode defender a constituição tão bem como um Presidente, e também pode demitir e dissolver uma Assembleia que parece que quando saem de lá, após dois ou três mandatos, tem direito a uma subvenção, mesmo que continuem novinhos e de tenra idade.

Não é por nada, mas o país tem criado várias décadas de incompetentes, que tem que utilizar uma calculadora ou uma folha de Excell para poder fazer contabilidade e além disso, esta parece sair de um filme negro e tenebroso.

O país está mal, e começou a ficar mal, quando alguém que foi primeiro ministro teve a brilhante ideia que todas as pessoas teriam direito a algo chamado Rendimento Mínimo, ao qual foi designado na altura de Rendimento Mínimo Garantido. Nessa altura, foi pedido aos Funcionários Públicos que não tivessem mais que 1,5%, pois que parte dessas verbas destinadas a esse aumento, iriam ser encaminhadas para esse RMG, pois que os pobrezinhos tinham que ter uns trocos para poder viver.

Claro que toda a Admnistração Pública clamou e questionou, então de onde partem ou serão repartidas essas verbas que irão ser dadas. A resposta na altura foi simples, da Segurança Social.

Ora se alguém que não trabalha ou nunca trabalhou tem direito a uma espécie de abono, porque teve a infelicidade de nunca ter conseguido arranjar um emprego ou algum trabalho e que descontasse......sim porque na realidade, a Segurança Social tem sido um buraco sem fundo, é um saco onde é enfiado dinheiro e este parece desaparecer. Além disso, e não foi há muitos anos, que a dita Segurança Social investiu de forma ruinosa tendo ficado com um belo buraco que nunca conseguiu tapar. Ora, quem gere a Segurança Social são Ministérios governamentais, e não se pode levar o responsável máximo a tribunal, e pelos vistos, apesar de todos nós sabermos do que se passa, é bem mais fácil atacar quem trabalha para o Estado do que tentar ver onde foi cometido o erro e corrigi-lo.

Os sucessivos governos tem actuado como se o dinheiro dos impostos que o cidadão paga, servissem para obras maquiavélicas, como Estádios de Futebol, Aato-Estradas às moscas, em que se colocam uns pórticos, gastam-se balúrdios em energia e telecomunicações, e em seguida, o pessoal como já está apertado, prefere demorar mais tempo do que pagar e pagar bem uma estrada em que não se vê vivalma.

Estradas, Edifícios, Rendas e etc., tem tudo sido feito, porque alguém teve a brilhante ideia, que juntar serviços todos centralizados saía mais barato. Não sei se o pessoal já reparou, mas o certo é que se tem gasto mais em centralizar do que em deixar tudo como estava. Se as coisas estavam descentralizadas, era por alguma razão, e essa razão está a começar a aparecer. A centralização faz gastar tempo, paciência e dinheiro ao contribuinte, não sendo com medidas de carácter avulso, que irão resolver os problemas do país.



"Tudo depende do sol para fazer algum negócio" - Economia - DN

"Tudo depende do sol para fazer algum negócio" - Economia - DN

sábado, 4 de maio de 2013

FanBox uma outra forma de Blogar

Descobri a FanBox, e ando a ver se consigo perceber o funcionamento, para quem quiser ver aqui deixo o link

Pelas bandas de Odeleite




Os espanhóis puseram essas belas estruturas para a energia eólica, porém como se pode ver, deram cabo da paisagem.








 Bordões de São José à beira da estrada.




 Ficámos curiosos com esta planta, bem como a sua flor.

É uma espécie de Salva que na zona é denominada por Salva Mariola. Segundo dizem serviria para arear os utensílios de cobre, se eu estiver enganado, gostava que me emendassem......