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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Se não tem préstimo para quê guardar?

Quando o país teve eleições antecipadas foi porque o governo anterior tinha cometido asneiras de tal forma, que não existia senão atirá-lo para o caixote do lixo, daí que o país tenha ido a eleições, e tenha escolhido o pessoal do outro lado da barricada. Se olharmos para o eleitorado, existiu eleitorado que nem sequer lá pôs os pés, por várias razões, porque todo o pessoal que chega ao governo, faz trinta por uma linha, não olha para o que se passa, pois que só vê ali mesmo ao pé da porta.

Pessoalmente não acredito que um governante não olhe para o que se passa na sua rua e na rua adiante onde mora. Bolas as lojas devem ter fechado, a frequência do café onde vai beber a bica deve ter caído a pique. Então porque é que os governantes não vêm isso.

Ignoro, mas não ignoro é que o país virou para o PSD porque estava farto do PS, ou melhor dizendo, do Engenheiro Sócrates. Virou para o PSD para fugir a outro lado, porém, quando o eleitor vota em determinado partido, está a votar em algo que não sabe o que terá pela frente. Tivesse o Primeiro Ministro dito que ia escolher o actual Ministro das Finanças, que, creio bem que muita gente, teriado votado para outro lado, talvez inclusivé mais à esquerda. Isto, o português não é nem burro, nem estúpido.

A meditação faz muito bem e relaxa a mente e os nervos, porém, em meditações já esteve o país em demasia, já existiram demasiados tempos de meditação. E sempre é preferível alguma bagunça, do que dar cabo de um país, que daqui a uns cem anos, é bem capaz de estar integrado numa das várias províncias espanholas.

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