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terça-feira, 7 de agosto de 2007

O Caso de Maddie - Reflexão

Madeleine Maccan desapareceu do seu quarto no dia 03/05/2007. O desaparecimento pareceu-me na altura ter uma publicidade muito, mas mesmo muito exagerada por parte dos pais.

No dia 11/05/07 http://jotacapa.blogspot.com/2007/05/pequena-maddie.html, resolvi escrever este post, e tentar nunca mais pensar no assunto. Porém, tanto a TV como os jornais que leio fizeram com que não deixasse de pensar no desaparecimento da criança.

Há várias coisas que estes pais têm que explicar ao mundo, não é a mim, que sou um mero espectador de acontecimentos, as notícias entram-nos em casa pelos mais diversos canais, sejam eles televisão, rádio ou jornais. Mas eles têm que explicar as decisões que tomaram e que foram tomando.


Não é de forma gratuita que um casal de médicos com três filhos vem passar as férias ao Algarve, e deixa estes no quarto «sozinhos», sem uma baby-sitter, quando vai jantar fora. Expliquem a razão para tamanho disparate, pois que todos nós sabemos que no país deles, mesmo sendo médicos, tinham que chamar uma baby-sitter, uma tia, uma prima fosse quem fosse, para tomar conta das crianças enquanto eles se divertiam a jantar fora.

Esta será a primeira explicação que muitos portugueses querem ver. Ora, o casal Maccan está em Portugal vai para cima de 3 meses. Não sabemos exactamente quando chegaram a Portugal, mas a Polícia Judiciária sabe-o de certeza. Na página dos desaparecidos da PJ http://www.policiajudiciaria.pt/htm/pessoas.htm, são vários desaparecimentos, mas se olharmos mais atentamente, existem alguns casos que foram dados como desaparecidos e nunca se lhes conseguiu encontrar rasto. Porém outros casos, e não nos podemos esquecer do caso da Joana Cipriano, que desapareceu a 12 de Setembro de 2004, não tendo sido encontrado o seu corpo, mas tendo as peritagens policiais chegado à conclusão que existiam vestígios de sangue da menina na casa onde esta vivia.

Muitas dúvidas este caso deixou, porém após praticamente 3 anos volvidos, caso idêntico vem à baila com contornos um pouco semelhantes, mas desta vez com cidadãos estrangeiros.

Ao reflectir sobre os vestígios de sangue no apartamento dos Maccan, ao reflectir sobre os cães ingleses que dão quase como certo que houve um morto naquele apartamento, começa-se a duvidar de muita coisa na história dos Maccan.

Uma criança desaparecida, é uma coisa, vender a casa onde hhttp://dn.sapo.pt/2007/08/07/opiniao/quem_sabe_foge_frente.htmlabitavam por um valor «inflacionada», na Inglaterra é outra, tendo lucrada segundo os tablóides ingleses com a venda dessa propriedade é outra.

No início tive uma certa pena do casal Maccan, mas a sua postura pública e a propaganda em torno da pequena Maddie, foi demasiado exagerada, e foi tão exagerada como a entrevista que a mãe da Joana concedeu a um canal televisivo para realizar um apelo sobre a sua filha desaparecida. No caso da Joana Cipriano, a garota terá assistido a algo que não devia ter assistido, e daí que tenha sido feita desaparecer. No caso da Madeleine começa-se a pensar que ela também terá assistido a algo que não devia, e tinha que levar sumiço definitivo.

As televisões nacionais e internacionais deram as notícias alargadas sobre este desaparecimento, todo ele muito mediatizado. Os jornais nunca deixaram de escrever sobre o assunto. A notícia correu mundo, tendo sido alegadamente vista em países que vão desde Marrocos até à Bélgica, porém da criança nem rasto. Um «médium» enviou um mapa onde o corpo se encontraria, mas a falta de cães especializados em busca de corpos terá levado a polícia a por de lado essa hipótese.

Enfim, um desfecho estará próximo, mas tal como Ferreira Fernandes diz no Diário de Notícias de 7/8/07, na sua coluna «Quem não sabe foge prà frente» http://dn.sapo.pt/2007/08/07/opiniao/quem_sabe_foge_frente.html. Se ela está morta, digam e descubram o porquê?

tags: crimes, notas várias, polícia, polícia judiciária, sociedade

2 comentários:

losango disse...

O desenvolvimento do "caso Madeleine" suscita-me dúvidas muito semelhantes; também penso que os pais não estão inocentes, ou, pelo menos, sabem mais do que o que declaram. Aliás, desde o início que as minhas suspeitas vão no sentido da criança já estar morta, como tenho comentado com família e amigos.

kincas disse...

Eu ainda só comentei com 3 pessoas da minha família a minha "opinião" e fi-lo logo no inicio do caso.
Espero estar errado, mas.......