Existem certas deficiências/handicps que podem facilitar a vida do aluno no Ensino Superior.
Algumas delas são:
- Cegueira e Ambliopia.
- Surdez - Hipoacusias neurosensoriais profundas.
E poucas mais podem entrar no rol das deficiências aceitas.
Ora a gaguez, depende da gaguez, depende do diagnóstico que foi feito, depende se o aluno solicita o estatuto de aluno deficiente, porém não é de forma alguma «estatuto» nem dá direito a ter cerca de 14 cadeiras em atraso, tal como é referido pelo Correio da Manhã, no caso do aluno da Universidade do Minho que resolveu esfaquear um professor.
Não existe nada no Processo de Bolonha que diga que se pode ter 14 cadeiras em atraso. As facilidades do REE a nível do Ensino Superior são de outra índole, mas não dá azo a agarrar numa «navalha» e esfaquear um docente, refugiando-se na deficiência para tentar justificar o ter perdido a cabeça.
Algumas delas são:
- Cegueira e Ambliopia.
- Surdez - Hipoacusias neurosensoriais profundas.
E poucas mais podem entrar no rol das deficiências aceitas.
Ora a gaguez, depende da gaguez, depende do diagnóstico que foi feito, depende se o aluno solicita o estatuto de aluno deficiente, porém não é de forma alguma «estatuto» nem dá direito a ter cerca de 14 cadeiras em atraso, tal como é referido pelo Correio da Manhã, no caso do aluno da Universidade do Minho que resolveu esfaquear um professor.
Não existe nada no Processo de Bolonha que diga que se pode ter 14 cadeiras em atraso. As facilidades do REE a nível do Ensino Superior são de outra índole, mas não dá azo a agarrar numa «navalha» e esfaquear um docente, refugiando-se na deficiência para tentar justificar o ter perdido a cabeça.
Um comentário:
Sou ano de Direito da Universidade do Minho e não consigo deixar de olhar para as notícias com aqueles olhos de malvado.
É que a história do processo de Bolonha no meio de umas facas não combina, não sei porquê, mas tenho a ligeira impressão que a imprensa quer uma história sobre Bolonha, e esta, a título de exemplo, não está nada má...
Mas desenganem-se. Isto nada tem a ver com Bolonha, a não ser para a comunicação social.
A história é muito antiga, e boatos não faltam na Universidade. Será que alguém sabe que ele chegou a meter um processo contra um professor da escola de direito porque alegadamente ter sido vítima de agressão? Ninguém!
Mas há muito mais, contudo não me cabe a mim falar sobre esses temas, boatos não são o meu forte.
Isto vem justificar o que ele fez? Óbvio que não.
Mas alguém se pergunta daquilo que terá acontecido naquele gabinete? Não pois não? Garanto que nem sempre se ouvem coisas agradáveis nos gabinetes dos professores, pelo menos na escola de direito da Universidade do Minho.
Isto continua a não justificar aquilo que ele fez, de modo nenhum, nem podia... Foi por demais exagerado. Mas quem somos nós para o julgar?
Eu conheço-o, é uma pessoa normal, simpática, convive normalmente com as pessoas. Não tem perfil de psicopata, desenganem-se, eu sei que isso reconforta, mas não corresponde à verdade. Alguma coisa se passou e a história não foi só dali, é muito mais antiga.
E quanto à medida de coação?
Proibido de frequentar Braga e de se aproximar de qualquer professor da Universidade do Minho.
Sim, porque agora é melhor os professores da universidade do minho andar com um cartaz a dizer: "Professor da Universidade do Minho"; isto para ele saber e se poder afastar.
Vejo pessoas que batem nas mulheres e nos filhos, raptam pessoas durante dias entre outras coisas, e ninguém os impede de vaguear pela cidade onde têm a sua vida...
É triste, mas sempre soubemos que o Direito não é para todos. Muito provavelmente o direito a um estatuto também não.
Abraços e tenham cuidado com o que dizem baseado na comunicação social, podem estar a ser injustos sem saber, e não há pior do que prejudicar os outros por intermédio de coisas infundadas.
Uma última vez: Bolonha não tem nada a ver com isto!!! O que tem a ver com isto são os Salazarismos das escolas do ensino superior deste país.
Abraços.
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