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sexta-feira, 11 de maio de 2007

A pequena Maddie

Tenho pena do sofrimento dos pais, mas criticar a acção das nossas forças policiais neste caso, acho que os britânicos não têm razão nenhuma para o fazer.
A GNR que é a força policial residente na zona, actuou logo de imediato, chamando as suas equipas cinegéticas no tempo mais curto possível.
Ora um cão pisteiro consegue, tanto que conseguiram, determinar onde a criança esteve e onde desapareceu, ou melhor onde o seu rasto desapareceu, por ter entrado, como parece lógico, num veículo motorizado.
Uma criança de 3 anos, não usa como é lógico um telemóvel, nem tem nenhum chip incorporado a dizer onde é que está, se ela não está ali tem que ser procurada, e com a idade de 3 anos, poderia muito bem ter aberto a porta da rua e ter ido dado uma voltinha. Porém, não parece ter sucedido tal, porque o rasto que os cães pisteiros, vai do apartamento a um outro apartamento de um outro casal de britânicos, segundo revelou os telejornais à hora de almoço.
Diga-se que a Maddie desapareceu ao mesmo tempo que este dito casal bateu a asa, resta saber, se por acaso terá pago a conta.....
A PJ actuou com rapidez, mas como em tudo, depende das pistas que consegue obter. Para se investigar o que quer que seja, tem que se deter a informação pertinente para essa mesma investigação, e se os dados são obscuros a investigação pode não levar a sítio nenhum. Os dados que o público tem são muito poucos, e são aqueles que são na sua maioria veiculados pela comunicação social. Por isso julgar que:
- deveria ter actuado, deveria ter agido, deveria ter feito isto aquilo e aquele outro, é pura e simplesmente não saber exactamente como a polícia funciona.

Senão, vejamos, foi dado como desaparecido (raptado) um jovem de 14 anos, num dia e no dia seguinte, esse mesmo jovem é encontrado, porém aqui havia uma nota de resgate, uma fake é certo, elaborada pelo próprio moço. Mas a PJ actuou com suficiente rapidez e eficácia, para analisar a dita nota de resgate e procurar o moço.

Ora o casal inglês só alertou as autoridades, após quase três horas do desaparecimento da Maddie, e provavelmente a GNR terá levado 5 ou 10 minutos a chegar ao local depois do dono da estância os ter chamado. Por sua vez esta terá comunicado à PJ que actuou em conformidade com as nossas leis e as directivas que tem. Porém, este iato de 3 horas entre o desaparecimento e a comunicação, pode dar tempo para alguém desaparecer, passar a fronteira e encontrar-se quase no meio de Espanha pela auto-estrada. Mas também para a ter metido numa avioneta de um aérodromo de Lagos, ou mesmo num iate com boa velocidade, e deixar de se saber onde se encontra.

Tenho pena dos pais da Maddie, e é de louvar as nossas forças políciais, mas os pais da Maddie, têm um pouco de culpa, não se vai jantar, deixando três crianças sózinhas em casa. Foi só a Maddie que desapareceu, mas, e se tivessem desaparecido as três crianças?

Só por causa das coisas, e por o meu inglês escrito ser um pouco macarrónico, não posto isto no Jornal The Sun, pois que alguns dos comentários, são um tudo nada rídiculos, só o «the polies must have» e outras coisas do género não chega. Não esqueçamos que há cerca de dois ou três anos, o porteiro de um colégio assassinou brutalmente duas irmãs, enterrou-as, e quando foi das buscas esse dito porteiro até ajudou os polícias nas buscas. Quantas e quantas crianças desaparecem no Reino Unido, segundo algumas fontes neste momento são cerca de 87 crianças desaparecidas no Reino Unido, por cá por enquanto só temos 8, sendo uma delas a Maddie.





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