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quinta-feira, 10 de maio de 2007

Processo de Bolonha e novas formas de adquirir conhecimentos

Processo de Bolonha e novas formas de adquirir conhecimentos


O Processo de Bolonha aprovado através do Decreto Lei 74/2006 de 24 de Março do MCTES, veio obrigar as Instituições de Ensino Superior a ter que se adaptar a uma nova forma de pensar o Ensino Superior e para que é que ele serve.

Desta forma, o ensino superior deixará de ser virado para "a transmissão de conhecimentos" passando para um ensino «baseado no desenvolvimento de competências».

Pedagogicamente quer dizer muito, mas pode-se resumir por palavras simples, o aluno tem que trabalhar mais, pois que o professor será um orientador e não o veículo de transmissão de conhecimentos.

Os ciclos de estudos passarão a ser de 1º ciclo de estudos (3 ou 4 anos) ao qual se chamará de Lienciatura, e um 2º ciclo de estudos que se chamará de Mestrado, e que terá uma duração de dois anos, porém, o mestrado não é obrigatório, podendo o aluno optar por uma área de especialização que terá a duração de 1 ano e 6 meses. Dependo de quantos crédito (ECTS - European Credit Transfer and Accumulaton System) tiver realizado.

Com o Processo de Bolonha o acesso ao Ensino Superior para os adultos abre-se por outras vias, isto é se o aluno tiver mais de 23 anos pode candidatar-se nos prazos que as instituições de ensino superior definirem, através da apresentação do seu Currículo Profissional.

Sabe-se à partida que várias instituições de ensino superior privado estão a avançar por esta via, por duas razões, uma terem número de alunos e uma segunda e extremamente importante para quem trabalha, é poderem ter horário pós-laboral.


Um comentário:

Unknown disse...

Eu sou estudante de engenharia e neste momento estou a cerca de metade do bacharelato.
Com a (des)informação que se passa na escola onde estudo, vou perder cadeiras, e regredir quase um ano.
Não me parece que esta remodelação traga grandes vantagens para quem está já envolvido nos cursos actualmente.
Claro que nos vai permitir validar as nossas competências em qualquer país da UE.
Mas com as propinas a subir.....
Não vai ser fácil.
Numa conversa informal que tive com um docente em relação aos créditos ECTS e o seu significado. Chegamos á brilhante conclusão que os trabalhadores estudantes (o meu caso), para "cumprir" a ideologia que os créditos implementam tinha-mos de prescindir de alguma coisa como por exemplo, o trabalho, ou dormir....
é de loucos.
Bem isto é só um desabafo, espero que as coisas corram melhor do que eu imagino.

PS: já para não falar da avalanche que nova matéria e compactação da já existente para fazer caber um curso de 5 anos em 3.