A saga do Harry Potter chegou ao fim. O pequeno já não é tão pequeno quanto isso, e das duas uma, ou ia para uma universidade da bruxaria ou entrava na vida activa casando-se e tendo muitos meninos. Talvez existisse uma terceira opção tal como Urlsula Le Guin fez com o Feiticeiro de Terra Mar, que foi po-lo a correr mundo, sem no entanto escrever mais sobre ele, mas deixando sempre a porta aberta à inspiração, caso tivesse que repegar na personagem para escrever mais uns livritos.
Esta autora que um dia ao olhar para a paisagem que passava das janelas do combóio onde seguia para a sua habitual jornada de trabalho teve a bela ideia de escrever a história que estava a imaginar, ou melhor, qualquer de nós imaginamos histórias fantásticas quando vamos de viagem e os nossos olhos não se detéem na paisagem que passa a correr, só que J.K. Rowling teve a arte de por em palavras escritas as histórias que a sua imaginação produziu durante essas viagens. Claro que, um pequeno bruxo tem que crescer, senão às tantas acontece como no caso da Enild Blyton, o raça dos moços nunca mais cresciam, as férias que eles tinham juntos, já ultrapassavam em muito a sua idade. Pelo menos Rowling fez crescer o bruxinho, e este quase que está pronto para receber o diploma de bruxo, talvez casar e ter meninos.
O imaginário da autora funcionou, e funcionou durante 7 livros e mais uns quantos livrecos especializados sobre o mesmo tema. Mas o jovem Harry Potter tem que crescer, e cresceu, arranjou amigos, arranjou namorada, fez inimigos, viu morrer meios amigos, e como tal a série tem que acabar. Porém, e um dia destes a autora é muito bem capaz de repegar na história, e falar a «sério» das aventuras dos pais de Harry Potter.
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